A CONCESSÃO DO VINHATEIRO
Lc 13.6-9

Esta parábola começa com algo estranho: “Uma figueira no meio da vinha”. Vinha é uma plantação de videiras. Por que haveria ali uma figueira? Por uma concessão e propósito do proprietário. Neste texto, como em outras passagens bíblicas, o ser humano é comparado a uma árvore.

I)- O VINHATERO DIVINO

1)- A vinha é de Deus e estamos no meio da vinha do Senhor.
a)          É apenas por sua graça
b)          É apenas por  amor.

2)- Não temos a natureza e a qualidade correspondentes à santidade divina,
a)          mas vivemos pela misericórdia.
b)          Não temos direito de fazer exigências diante de Deus
c)           Nem  base, direitos ou méritos.
d)          Devemos Reconhecer a graça e sejamos gratos.

II)_ A ESPECTATIVA DO VINHATEIRO

1)-Todo cultivo representa investimento e tem um propósito. Nesse caso,

a)          o objetivo era a frutificação.
b)          O Senhor tem expectativas ao nosso respeito.
c)          Ele fez grande investimento em nossas vidas e o maior deles foi o sangue precioso derramado no Calvário.
d)          Além disso, ele nos deu o seu Santo Espírito e dons e ministérios.

2)- Os frutos são resultados esperados.

a)          O problema é que a expectativa de Deus é, geralmente, diferente da nossa,
b)           Como pais e filhos têm, quase sempre, diferentes desejos e planos.
c)          Os pais se preocupam com a saúde
d)          O caráter
e)          A formação educacional e profissional do filho
f)           Sendo uma criança, talvez queira apenas um brinquedo novo.
g)         O que temos desejado,
            h)           planejado e realizado?
            i)             Quais têm sido nossas prioridades?

O texto fala sobre um tempo de avaliação. Quando chegamos ao final   de cada ano, fazemos avaliações. Aqueles a quem Jesus se dirigia tinham a tendência de avaliar os outros (Lc 13.1-5)mas precisamos fazer o auto-exame (1Co 11.28). Quando o fazemos, é possível que nos gloriemos de muitos resultados que talvez não sejam os que Deus deseja.

III)- A APARÊRENCIA QUE ENGANA

1)- SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem    para a sua   altura,

a)              Uma figueira pode ser alta,
b)              forte, bonita,
c)              com folhagem exuberante e até flores,
d)              mas, se não tiver fruto, não estará cumprindo sua
              missão.
2)-  Todas essas características são boas, porém insuficientes.
a)              O bom não substitui o melhor.
b)              Afinal de contas, para quê servimos nós?
c)              Para produzirmos sombra?
d)             Somos enfeites?
e)              Nossa madeira terá alguma utilidade?
f)               Nossas folhas servirão como vestimentas? (Gn 3.7).
g)              O que o Senhor procura em nós é o fruto.
h)              Muitos objetos podem produzir sombra, mas a          figueira existe para produzir figos.
3)- Podemos ter alcançado tantas coisas nesta vida:
a)              dinheiro,
b)             bens,
c)              posições,
d)             cargos,
e)              títulos e,
f)               ainda assim, não termos produzido fruto.

3- Quando Jesus voltar, muitos apresentarão um relatório diante dele, dizendo: Senhor, em teu nome nós profetizamos, expulsamos demônios, fizemos sinais e maravilhas. Então, ele lhes dirá: Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade (Mt 7.22-23).

4)- Desta passagem bíblica, entendemos que o exercício dos dons espirituais não é fruto diante de Deus. Tanto é assim que, nos escritos de Paulo, os dons (1Co 12) estão separados do fruto do Espírito (Gl 5.22). Podemos trabalhar muito e não produzir o que Deus espera de nós, assim como Marta trabalhava, mas não agradava ao Mestre (Lc 10.40).

5) - O que seria então o fruto?

a)      O Contrario da iniquidade. Não é apenas evitar o pecado,
b)       mas fazer algo positivo em seu lugar.
c)      “Cessai de fazer o mal e aprendei a fazer o bem…” (Is 1.16-17).
d)      O fruto do Espírito é o contrário das obras da carne (Gl 5.16-22).
e)      Podemos resumi-lo em duas palavras: santificação e amor. A santificação combate o pecado. O amor não nos deixa inativos, mas nos faz produzir o bem.

6)- Outra forma de definir o fruto é “aquilo que fazemos de bom por outras pessoas”. O que eu fizer por mim mesmo não vale como fruto. Como disse Lutero, “nenhuma árvore produz fruto para si mesma”. Podemos comer e beber do melhor todos os dias, mas nada disso supera o valor de um copo d’água dado ao sedento (Mt 10.42).

IV)- A PROCURA DE BONS FRUTOS

1)- O  dono da vinha veio procurar o fruto e, não o achando, ficou decepcionado.

a)- A figueira é um símbolo de Israel e representava diretamente aqueles judeus aos quais Jesus contou a parábola.
a)  Em última instância, ela nos representa também, pois Deus tem a mesma expectativa a nosso respeito.

b)      A expectativa para sua igreja é que um individuo produza onde ele foi colocado

c)      A expectativa que eu cumpra a minha parte como uma engrenagem para crescimento da igreja onde eu congrego

2)- Não tendo achado o fruto almejado, o Senhor mandou cortar a figueira.
a)      Temos neste ponto a manifestação da justiça divina.
b)      Em seguida, ocorre a intercessão.
c)      O viticultor representa o Senhor Jesus, que é nosso advogado diante do Pai (1Jo 2.1). Personificando o amor divino, ele clama: “Senhor, deixa-a mais este ano”. Então, a execução judicial foi adiada. Cada dia das nossas vidas é uma nova oportunidade. Se estamos ainda nesta terra, é porque não fomos cortados. Ainda podemos frutificar.

d)      O processo pode ser difícil.
e)      Cavar em volta pode ser um procedimento incômodo,
f)       que vêm romper a dureza do solo, expor o que está oculto,
g)      retirar as pedras e nos fazer mais receptivos à água que     representa a Palavra de Deus.
h)      O adubo pode não ser agradável,
i)       não cheira bem,
j)        mas é necessário.
k)      Precisamos aprender também com as coisas ruins que nos sobrevêm.

3)- Que Deus nos ajude a reconhecer tais processos em nossas vidas, de tal maneira que não venhamos a rejeitar a divina intervenção.

A figueira ganhou tempo, mas uma nova avaliação já está marcada. O juízo final se aproxima. Precisamos frutificar enquanto Deus nos permite.

Jesus disse àqueles homens: “Se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lc 13.5). O arrependimento é o primeiro fruto que o Senhor procura. Este foi o tema da pregação de João Batista e também do Senhor Jesus ao iniciar o seu ministério.

Conclusão : Arrependimento é conscientização, desejo, decisão e mudança. Que Deus nos ajude para que possamos produzir os frutos que ele procura em nós.



                               FATOS IMPORTANTES DA VIDA

Você já se deu conta, sobre os sofrimentos que a humanidade está passando ?

a)       Quanto ódio
b)       medo
            c)      desemprego
            d)      fome
            e)      vícios
            f)       angustias
            g)      catástrofes
            h)      tristezas etc ...etc...

           ·         Até quando isto vai durar ?
           ·         Porque tudo isto não tem fim?
Vemos, e ouvimos e sabemos que :

Crianças estão morrendo de fome, multidões se auto destruindo, a insegurança social, física, econômica e em geral tanta indiferença a dor dos outros.
Mães e pais sofrendo pelo seus filhos, mas porque?

“ E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos”
( Mateus 24:12)

Estas foram as palavras der Jesus com respeito do fim, então o que parece não vivemos estes caos ?

Disse Jesus “Vinde a mim todos todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviareis” ( Mateus 11:18)

Vemos ai a única solução:

a)      Não é uma religião
b)      Uma nova onda
c)      Uma politica social
d)      Ou decisão governamental.

Mas é ir até Jesus Cristo o mesmo que morreu e foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, pelo seus, pelo meus pelos pecados de toda humanidade ele nos chama a uma reconciliação com Deus hoje a escolha é sua. Onde você quer passar a Eternidade no céu ou no inferno ?  

Você  pode estar pensando, mas quando?
Hoje se ouvires a sua voz, não endureçais o vosso coração ( Hebreus 3:7).

Que convite ele nos faz,  

Eis que estou à porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta,

Entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo : ( Apocalipse 3:20).  Pr. Magel 
                              A PECADORA QUE QUE ENCONTROU A MAIOR RIQUEZA

Lucas 7: 36-50

Temos muito pouco para especular sobre a vida dessa mulher seu  nome não é mencionada mas deixou sua marca no historia , alguns acreditam que pecadora era prostituta, mas podemos entender que pecador ou pecadora se referia em alguns casos  o fato de não ser Judeu e sim Gentio.  O fato é que ela trazia sua alma rasgada e consciente de precisava encontra-se com Jesus. E o procurava.

I)- A PECADORA VALORIZOU ESTE ENCONTRO  

1)- Segundo, ela trazia consigo um vaso de alabastro, alabastro é uma pedra rara, na cor branca, Na época de Jesus, essa pedra só era encontrada em dois lugares,

a)    e um deles é o Egito  por isso, era valiosa e custava caro importar objetos de alabastro do Egito para outros países e regiões.


b)       O Alabastro
é uma pedra feita de calcita, que pode ser amolecida com ácido.

c) O Unguento

era uma espécie de pasta que quando em contato com a pele, derrete e começa a perfumar. E também possuía um valor muito alto, pois era preparado por perfumistas ou sacerdotes, que usavam grande variedade de substâncias aromáticas.

d)    O vaso custava 300 denários, e não dinheiros conforme outras traduções. E 1 denário vale aproximadamente nos dias de hoje, um dia de trabalho de um pedreiro. Então, calculando por baixo, cerca de 120 reais. Logo trezentos denários equivale a quase 1 ano de um trabalhador comum. Eu já disse que o vaso era caro? Cerca de  3.600 reais.

e)    Por isso, ela tinha pressa em derramar aquele vaso aos pés de Jesus. Pois ser uma mulher pecadora, ou seja, alguém invisível na sociedade, e andar com um vaso super caro em mãos, pode chamar a atenção de assaltantes ou qualquer um que queira tirar proveito da situação.

f)      Mas o fato de estar com algo muito caro em mãos, lhe apressou. Só não apressou mais do que sua GIGANTESCA NECESSIDADE DE RECEBER O PERDÃO DO SENHOR JESUS SUA MAIOR RIQUEZA !!

João 12:3-5 O vaso tinha aproximadamente o mesmo valor do vaso de Maria

II ) - AÇOES DA PECADORA

1)- Entrar na casa de um Fariseu não é fácil. Afinal, eles são os fariseus “os separados”.
a)    E fora isso, a mulher é uma pecadora.
b)    Logo essa mulher tem um desafio enorme em sua frente.
c)      Pois ela sabia que poderia ser barrada na porta e se conseguisse entrar, sabia que não haveria nenhuma recepção e nenhum lugar a mesa;
d)    Ela também não poderia olhar nos olhos de ninguém e muito menos falar com ninguém,
e)    por ser uma pecadora em meio aos rabinos, escribas e doutores da lei.

2)_- A UNÇÃO FETA PELA PECADORA E QUEBRA NO PROTOCOLO

   A Tradição dizia :

a)  OS PÉS DEVIA SER LADO EM UMA BACIA ÁGUA MORNA

Ela Regar – ou molhar     os pés com suas lagrimas

b)    – OS PÉ TINHA QUE SER SECO COM TOALHAS

      Ela o seca com os cabelos

c)- ELA BEIJOU OS PÉS DO SENHOR , SIG: HUMILDADE

Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. João 13:5

c)     UNGIU OS PÉS DE JESUS ,  a unção era feita na cabeça

Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Sl 23: 5

3) – COMO ELA CONSEGUI ENTRAR

1)- Este jantar era mais que um jantar, acredito que Jesus  estivesse sendo testado
    Vs 39
·       Talvez um amigo tivesse permitido sua entrada
                Questionada ele diz  você estás louca? Simão é fariseu e você é pecadora.           evite a humilhação e não entre
            Ao passo que ela diria: Eu preciso entrar, porque sei que Jesus esta lá dentro.

·       Você já viu esse tipo de situação acontecendo?
·       Você já passou por algo semelhante em sua vida?
·       Veja uma lista de contras e um único pró, que é Jesus.

a)    Eu sei que lá tem gente que não gosta de mim, mas Jesus esta lá.
b)    Eu sei que lá, não serei bem recebida, mas Jesus esta lá.
c)     Eu sei que serei humilhada, mas Jesus esta lá.
d)    Eu sei que não haverá lugar a mesa para mim, mas Jesus esta lá.
e)    Eu sei que não poderei falar com ninguém, mas Jesus esta lá.
f)      Eu sei que não poderei olhar nos olhos de ninguém, mas Jesus esta lá.
g)    Eu sei que vou ter que ficar no chão, abaixo de todos, mas Jesus Cristo esta lá.
4)- Em resumo. Ela se contentou em apenas ficar aos pés de Jesus. Será que você consegue fazer o mesmo? Consegue dizer:

a)            Senhor, não preciso ver a tua face, pois me contento com teus pés.

b)          Senhor, não preciso ouvir a tua voz, mas me contento em saber que estás presente.

c)          Senhor, não preciso de lugar a mesa, pois ficar perto de ti, pra mim é o bastante.

d)         Senhor, não me importo de ficar sem comer do que servem a mesa, se puder estar ao seu lado.

e)    Senhor, não peço por uma boa recepção ou reconhecimento, mas ao menos deixa-me beijar os teus pés. Deixa-me lavar com minhas lágrimas, deixa-me ungi-los com unguento e perfumar os teus pés, quero abraça-los, quero beijá-los, por que reconheço Senhor, quão grande é o meu pecado e deixá-lo confortável é o mínimo que posso fazer.

Hoje  o que você tem a oferecer a Jesus? Como  você se comporta na presença do Senhor Jesus? Onde esta a sua preocupação?

Muitos fazem questão de serem bem recebidos, isso é, querem ter a preferência, por que se acham especiais, eles precisam de oportunidade

Você se incomoda de sentar-se no chão, desde que seja aos pés de Jesus? Se incomoda de ser humilhado, desde que seja pra estar com Jesus? Você se incomoda com o fato de não ser bem recebido e ninguém falar com você, desde que possa ficar ao lado de Jesus?

Pois saiba que toda vez que você entra na igreja, já esta ao lado de Jesus. Em todo lugar por onde você passa, anda, caminha e de todo lugar onde você entra ou sai, Jesus esta com você. Logo você não devia se importar em ser mal recebido em uma loja, igreja ou casa, pois Jesus esta sempre contigo; Logo você não devia se incomodar em ser maltratado ou xingado no trânsito, pois o que importa é que Jesus esta contigo sempre! O cristão tem a paz que ninguém mais tem, graças a presente do Senhor.

Todavia estou de contínuo contigo; tu me sustentaste pela minha mão direita. Salmos 73:23

O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes. Deuteronômio 31:8

Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei. Josué 1:5

Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. Mateus 28:20

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.João 14:27


A melhor hipótese que se encaixa bem com a situação é: Aquele vaso era o dote de seus pais para o seu casamento, porém, ela traiu a confiança do seu noivo ou esposo, o que levou seu casamento a ruína, logo ela foi desprezada pelo marido traído, o que lhe devolveu o dote, por não querer ficar com nada que lembrasse sua então ex esposa.

Conclusão . Que o vaso era o seu dote; Logo ela poderia usá-lo para conseguir se casar novamente e se tornar alguém na sociedade. Mas ela comprometeu o seu futuro por um único gesto de carinho na presença do Senhor, em outras palavras ela entregou sua vida atual e futura nos pés de Jesus. E isso me leva a perguntar: Você tem coragem de comprometer sua vida e descartar a chance de um futuro bom, para agradar o Senhor Jesus? 
                              QUANDO OS SONHOS VIRAM PESADELO

Gn 11.1-9

Eles tinham um sonho: construir uma enorme torre, mas tudo acabou em confusão. O sonho deles virou um pesadelo, com enormes prejuízos financeiros, vergonha, dor e rompimento de relacionamentos. Por que os sonhos acabam desta maneira? Quais foram os motivos que transformaram o sonho daqueles construtores em tão grande pesadelo?

OS SONHOS VIRAM PESADELO…

I)- QUANDO HÁ DESOBEDIÊNCIA A DEUS

Explicação:

a) O sonho vira pesadelo quando é contrário à vontade de Deus.

b) Deus ordenou ao homem “enchei [toda] a terra” (Gn 1.28). Um dos motivos humanos para construir a torre era uma clara demonstração de desobediência à ordem divina: “para que não sejamos espalhados por toda a terra”.

c) É, a desobediência a Deus é a principal causa da desgraça humana.

Ilustração: Veja o caso de Adão e Eva, e a confusão que sobreveio à raça humana.

Fundamentação: A ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência – Cl 3.6.

Opinião contrária: E o livre-arbítrio, como fica?

a) O livre-arbítrio não é licença para pecar, matar, roubar, destruir.

b) Ninguém pode ser livre para pecar (você daria carta branca a um assassino ou ladrão?). Além disso, Jesus ensinou-nos que aquele que peca é escravo do pecado.

c) Ele enviou-nos, em Mt 28.20, para “ensinar as pessoas a obedecerem a Deus”.

d) Para isso nos deu pai e mãe: “Filhos, obedecei em tudo a vossos pais” – Cl 3.20.

e) Para isso os pastores: “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles” (Hb).

Glorificação: Mas, aleluia, por que Ele mesmo nos deu o exemplo.

Ponto-cruz: Foi obediente até à morte, e morte de cruz – Fp 2.8.

Aplicação:

a) E, você tem sido obediente à voz de Deus?

b) Em casa, no trabalho, na escola, na igreja (Deus te colocou aqui para quê)?

c) Seus sonhos e projetos têm a assinatura de aprovação de Deus?

d) Você tem procurado realizar os seus sonhos, ou os desejos de Deus?

Apelo do meio: Obedeça, meu irmão. Obedecer é melhor que sacrificar.

II)- QUANDO HÁ SOBERBA NO CORAÇÃO

Explicação: Os demais motivos para construir a Torre de Babel eram pura soberba:

a) Para “que o [seu] topo chegue até o céu” (eles queriam “ser igual a Deus”).

b) Para que “tornemos célebre o nosso nome”.

Ilustração: Veja o caso de Satanás, e da confusão que sobreveio entre os anjos.

Fundamentação: Quem a si mesmo se exaltar será humilhado – Lc 14.11.

Ponto-cruz: E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo – Fp 2.8.

Glorificação: Aleluia, pois através da sua humilhação nós fomos salvos.

Aplicação:

a) E você, meu irmão, será que também não há soberba em seu coração?

b) Suas obras, suas construções e seus sonhos, são para a sua glória ou de Deus?

c) Você é daqueles que aceitam a repreensão, ou daqueles orgulhosos que a rejeitam?

Apelo do meio: Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará – Tg 4.10.



III)- QUANDO HÁ A INTENÇÃO DE CONTINUAR PECANDO

Explicação: E o Senhor disse “isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer”. Deus estava dizendo mais ou menos o seguinte: Se Eu deixá-los terminar esta obra, eles vão fazer outra, e mais outra e mais outra, e jamais vão querer sair daqui.

Ilustração: Veja o caso da geração antes de Noé – Gn 6.5 (“continuamente má”).

Fundamentação: Bem-aventurado o homem que continuamente teme; mas o que endurece o seu coração cairá no mal – Pv 28.14.

Ponto-cruz: [é impossível aos que] recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério – Hb 6.6.

Glorificação: Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado – I Jo 1.7.

Aplicação:

a) Até quando você continuará pecando?

b) Até quando desobedecerá à Palavra de Deus (oração, estudo, testemunho, congregação, dízimos e ofertas, ministério pessoal etc.).

c) Até quando ofenderá a igreja do Senhor com fofocas e reclamações?

d) Até quando insistirá em viver no pecado?

e) Você não vê como é fácil para Deus frustrar os seus sonhos de rebeldia?

f) Com apenas um toque, Ele lançou “confusão de línguas” naquela gente e eles nunca mais se entenderam. Não foi por ódio, mas por amor, para levar o homem ao arrependimento: Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te – Ap 3.19.

Apelo do meio:

a) Arrependa-se dos seus pecados.

b) Abandone seus sonhos de rebeldia.

c) Porque não tenho prazer na morte do que morre, diz o Senhor Deus; convertei-vos, pois, e vivei – Ez 18.32.

CONCLUSÃO
Os motivos que transformaram o sonho daqueles construtores em tão grande pesadelo são praticamente os mesmos que transformam os nossos:

1. Desobediência a Deus.

2. Soberba.

3. Intenção de continuar pecando.
Quando os sonhos viram pesadelo

APELO FINAL

Obedeça: Obedecer é melhor que sacrificar.

Humilhe-se: Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.


Converta-se: Convertei-vos, pois, e vivei
                                                         INDIFERENÇA , SINTOMAS DA CARNE
            João 13-110
O apóstolo João dedicou 5 capítulos de seu Evangelho (13-17) às últimas horas que Jesus passou acompanhado apenas dos discípulos. Era a última Páscoa, a última refeição, as últimas horas que compartilhavam antes da dramática prisão, julgamento e crucificação do Senhor.
O local escolhido foi o Cenáculo, uma sala ampla situada no primeiro andar de uma residência, previamente, escolhida pelo Senhor (Mc 14. 12-16). Em ocasiões dessa natureza, desde os tempos mais antigos, era costume semita oferecer ao visitante ou peregrino uma bacia com água para a lavagem dos pés antes de achegar-se à mesa para as refeições (Gn 18.4; 19.2). 
Na época neotestamentária, se a visita fosse coletiva e o dono da casa não tivesse condições de cumprir o protocolo, por cortesia, um componente do grupo, voluntariamente, se apresentava para o serviço
Mas, naquela noite, nenhum dos acompanhantes de Jesus desprendeu-se para o gesto singelo e o artigo objetiva refletir 

              ·             TRÊS RAZÕES 

possíveis para essa indiferença e seus desdobramentos inéditos. “Querer ser o maior, chefe, ainda continua sendo uma poderosa tentação para muitos cristãos”

·       PRIMEIRA RAZÃO: 

O convívio dos Doze foi marcado por constantes disputas: “Começou uma discussão entre os discípulos acerca de qual deles seria o maior” (Lc 9. 46). Queriam saber quem teria a primazia no colégio apostólico; uma contenda que perpassou o período em que estiveram na companhia do Mestre.

·       SEGUNDA RAZÃO:

A polêmica cresceu, extrapolou o círculo apostólico e o âmbito terrenal. A esposa de Zebedeu (Salomé) entrou na querela e rogou a Jesus que seus filhos Tiago e João fossem os eleitos para estar à sua direita e esquerda no Reino escatológico.
A atitude da mulher criou um mal estar generalizado, incendiando ainda mais a disputa, porém, o Mestre descartou a concessão de privilégios especiais no Reino vindouro: “Esses lugares pertencem àqueles para quem foram preparados por meu Pai” (Mt. 20. 20-28).

·       TERCEIRA RAZÃO: 

Uma terceira razão para os discípulos não terem se importado em lavar os pés uns dos outros estaria na desvalorização da função naqueles dias, uma ação extremamente humilhante, amiúde, relegada a um servo portador de alguma deficiência física ou mental, incapaz de prestar outro tipo de serviço, como, afirma Connelly, já referenciado.
Nessa trama ardilosa, entende-se por que nenhum deles queria “descer”, “rebaixar-se” e banhar os pés uns dos outros.
“Nunca seremos aptos para o serviço de Deus, se não olharmos para além desta vida passageira” (João Calvino).
O gesto de cortesia tornou-se vergonhoso e desprezível naqueles dias, porém, o Mestre resgatou-o em seu ministério (Lc 7. 44), deu-lhe ressignificado, atribuiu-lhe valor de grandeza suprema, imensurável e transcendental em seu Reino:
1.     No Reino de Deus, bem aventurados (felizes, abençoados) são os humildes de espírito, os mansos, os famintos, os sedentos de justiça, os que choram (penitentes), os misericordiosos (Mt 5);

2. No Reino de Deus, “Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos” (Mc 9. 35);

3. “Aquele que se humilhar como [uma] criança, esse é o maior no Reino dos Céus”(Mt.  18.4);

4. No Reino de Deus, as coisas fracas confundem as fortes, “Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele” (1 Co 1. 27-29). 
A
Entretanto, no imaginário dos Doze, o Reino do Senhor comportaria a reprodução da estrutura social ainda vigente em nossos dias, onde, maior é quem detém o poder político, econômico ou mesmo religioso, tem status social, domina o semelhante.
Mesmo assim, o Mestre não reprendeu seus pupilos, não ordenou que fizessem o procedimento esperado, não cancelou a refeição. Ele é o “Servo do Senhor”, humilde, manso, obediente (Is 42) e, calmamente perguntou: “Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve: Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós eu sou como quem serve” (Lc 22. 27).
Conforme uma tradição judaica, os pupilos de um rabino tinham a obrigação de prestar-lhe os mesmos serviços de um escravo, exceto, “a lavagem de seus pés, que era serviço por demais braçal e humilde”. Então, Jesus decidiu fazer por seus discípulos o que nem mesmo era esperado deles em seu favor.
 JESUS NOS DEU EXEMPLO
Com o gesto serviçal Jesus rompeu mais um paradigma cultural na relação mestre-discípulo, ressignificou o sentido de liderança para a cristandade e confidenciou o que esperava deles dali em diante: “Vós me chamais o Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. Ora se eu, sendo o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros” (Jo. 13. 13,14).
“Que Ele cresça e eu diminua, que Ele apareça e eu me constranja com a sua Glória e todo o seu amor, infinita humildade, servo de todos os irmãos” (Deigma Marques). 
Quebrantados, os discípulos entenderam que Jesus não veio ao mundo para distribuir benesses e privilégios para alguns. Após a última lição do Mestre estavam aptos para o querigma evangélico, “A Grande Comissão” (Mt 28. 18-20).
Foram cheios do Espírito Santo (At 2) e esvaziados da ânsia pelo poder. Entenderam que não deveriam buscar honrarias humanas, que a glória dos súditos do Reino encontra-se, unicamente, na cruz do Senhor Jesus Cristo (1 Ts 2. 6; Gl 6.14). 
Jesus demonstrou que no Reino de Deus não existe trabalho desonroso ou insignificante. As tarefas que parecem mais simples, realizadas com amor, são inefáveis aos olhos do Senhor. Uma bacia com água e uma toalha permanece para nós como padrão de excelência no serviço aos irmãos.