IGREJA A PROVA DE FOGO
A
LUTA CONTRA A INVERSÃO DE VALORES
Igreja a prova de fogo é aquela que resiste
quebra de princípios morais e espirituais que jeitosamente tentam força aceitação de hábitos ilícitos.
"Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem,
mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e
o doce por amargo!". Is 5.20
VERDADE
APLICADA
Os valores éticos e morais contidos na
Palavra de Deus são absolutos, imutáveis e insubstituíveis.
Rm 1.21
Porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem
lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios,
obscurecendo sê-lhes o coração insensato.
Rm 1.25
Pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a
criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!
Rm 1.26
Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as suas
mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à
natureza;
Rm 1.27
Semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher,
se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com
homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.
A INVERSÃO
DOS VALORES
Os
valores éticos e morais encontrados na Bíblia são absolutos e insubstituíveis,
porque estão fundamentados na Palavra e no caráter de Cristo.
“Sabendo primeiro isto: que nos últimos dias
virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências” (2 Pe
3.3).
A palavra “valor (Normas ou princípios morais
que orientam a conduta das pessoas.)” origina-se do latim e significa “ser
digno”. “Valores”, no contexto desta lição, referem-se aos princípios éticos e
sociais aceitos por uma pessoa ou grupo, isto é, ao comportamento humano; suas
regras e padrões.
Atualmente, tem havido uma “inversão” desses
valores: a ética e a moral cristãs, antes aprovadas pela sociedade, vêm sendo
sistematicamente substituídas por princípios amorais mundanos (Is 5.18-25; Cl
2.8). Em 2 Pedro 1.3-10, a Palavra de Deus estabelece os princípios éticos, as
virtudes e valores necessários à boa conduta dos filhos de Deus.
INVERSÃO DOS
VALORES BÍBLICO-CRISTÃOS
1. Causas da inversão dos valores. Ao
folhearmos alguns jornais e revistas seculares, constatamos o quanto os valores
éticos e morais cristãos têm sido desprezados pela sociedade pós-moderna.
Vejamos as causas:
a) Ascensão do relativismo moral. Segundo
esta teoria filosófica, não existe norma moral ou ética válida para todas as pessoas.
As normas variam de cultura para cultura, de pessoa para pessoa. Cada um vive
conforme as regras que estabeleceu para si mesmo. Assim, há uma ética para o
cristão, outra para o ateu e uma terceira para os que não se enquadrem nas
anteriores. Não existe, de acordo com esse pensamento mundano, normas, verdades
ou valores que sirvam para todas as pessoas em todos os lugares.
b) Manifestação social do pluralismo. O
pluralismo reconhece que há uma multiplicidade de culturas, religiões e
posições éticas e morais conflitantes. Essa doutrina filosófica, todavia, diz
que essas posições contraditórias podem coexistir, como se cada uma delas
trouxesse uma parte da verdade e, nenhuma a verdade completa ou absoluta.
Assim, a verdade encontra-se em cada sistema religioso, filosófico ou moral.
Então, segundo esse pensamento, o cristianismo traz uma parte da verdade, o
budismo outra e assim sucessivamente Segundo o pluralismo, assumir e respeitar
diferentes valores em uma sociedade em constante mudança é uma manifestação de
empatia e tolerância com o outro.
c) Crescente mundanismo. O mundanismo faz
constante oposição à Igreja e aos valores cristãos (Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17). A
sociedade organizada e rebelada contra Deus, tem estabelecido suas próprias
leis, sem a menor consideração aos mandamentos divinos. O que temos visto,
infelizmente, é o sagrado e o religioso curvarem-se ante o profano e o secular;
até mesmo em certas denominações evangélicas.
2. Os valores cristãos invertidos. Há uma
lista considerável de princípios bíblicos que não apenas foram desvalorizados,
mas ultrajados pela sociedade pós-moderna. Vejamos:
a) Quanto ao casamento: Atualmente, em
algumas sociedades, já se aceita a abominável união entre pessoas do mesmo
sexo. É um atentado contra a Palavra de Deus, a família e os valores cristãos.
O Senhor instituiu e abençoou apenas a união entre homem e mulher (Gn 1.27,28;
2.22-24). Quanto aos que querem mudar a ordem natural da criação, (Lv 19.22; Rm
1.26-32) serão amaldiçoados. A Bíblia é implacável neste caso: “Vocês não sabem
que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem
imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos...
herdarão o Reino de Deus” (1 Co 6.9,10 - NVI).
b) Quanto à família: As virtudes cristãs
concernentes à família estão sendo substituídas por valores anticristãos:
filhos que não respeitam os pais; pais permissivos quanto à moralidade; e a
substituição do culto doméstico por entretenimentos perniciosos etc.
c) Quanto à igreja: Nesses “tempos
trabalhosos”, muitas comunidades cristãs valorizam mais o “ministério”
bem-sucedido do pregador que a santidade e o testemunho mantido por ele; mais o
marketing ministerial do que os verdadeiros sinais do poder de Deus. Pregadores
santos e tementes a Deus são preteridos por aqueles que buscam o louvor próprio
em vez da glória de Cristo.
A ascensão do relativismo moral, a
manifestação social do pluralismo e os valores cristãos invertidos são algumas
causas da inversão de valores na pós-modernidade.
FUNDAMENTOS
DOS VALORES CRISTÃOS
1. Os valores cristãos. Os valores cristãos
estão pautados nas Sagradas Escrituras e são opostos aos do mundo. Enquanto
cremos na existência de um só Deus, cujas leis regem não apenas o Universo, mas
nossas vidas, planos e vontades, a cultura mundana nega a existência do
Altíssimo, e seus adeptos vivem como se o Senhor realmente não existisse (Sl
14; 53).
2. Os três fundamentos. Os princípios
cristãos possuem, pelo menos, três fundamentos básicos: são universais,
absolutos e imutáveis.
a) Universais. Os valores cristãos são
universais por estarem fundamentados na moral divina. Nosso Deus é um ser
moral. Seus atributos atestam que Ele é santo (Lv 11.44; 1 Sm 2.2), justo (2 Cr
12.6; Ed 9.15), bom (Sl 25.8; 54.6), e verdadeiro (Jr 10.10; Jo 3.33).
Portanto, o Senhor é o padrão moral daquilo que é santo - oposto ao pecado -,
daquilo que é justo - oposto a injustiça -, daquilo que é bom - oposto ao que é
mau, e daquilo que é verdadeiro - oposto à mentira. Tudo o que é puro, justo,
bom e verdadeiro têm sua origem no caráter moral de Deus. Por conseguinte, os
valores morais são universais porque procedem de um Legislador Moral universal.
b) Absolutos. Absoluto é aquilo que não
depende de outra coisa, mas existe por si mesmo. Os valores cristãos são
absolutos porque procedem de um Deus pessoal que não depende de qualquer outro
ser para existir, Ele é eterno (Dt 33.27; Sl 10.16); existe por si mesmo (Êx
3.14), e tem a vida em si mesmo (Jo 5.26). Deus também é absoluto porque não
está sujeito às épocas (1 Tm 1.17; 2 Pe 3.8; Jd v.25). Ele governa eternamente
o Universo (Sl 45.6; 145.13), e seu reinado é de justiça (Hb 1.8).
c) Imutáveis. Imutável é a qualidade daquilo
que não muda. Os valores cristãos são imutáveis porque o Senhor Deus é imutável.
Ele não muda (1 Cr 29.10; Sl 90.2), é o mesmo em todas as épocas (Hb 13.8; Tg
1.17). Suas leis se conformam ao seu caráter moral, pois Ele é fiel (2 Tm
2.13). Portanto, devemos viver conforme a orientação de sua Palavra.
COMO REAGIR
À INVERSÃO DE VALORES
1. Denunciar o pecado e os valores mundanos.
Devemos confrontar com a Palavra de Deus, os princípios amorais e antiéticos
difundidos através de filmes, peças teatrais, novelas, músicas e revistas (Hb
4.12; Ez 44.23). Certo diretor afirmou que “o cinema e a televisão suplantaram
a igreja como grandes comunicadores de valores e crenças”. Mas, quais são a
estes valores e crenças? Geralmente, são padrões e crenças anticristãs. A
Igreja, “coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15), tem como missão, não apenas anunciar
o evangelho, mas denunciar os pecados e os valores mundanos dos homens (1 Tm
1.18-20).
2. Ensinar e viver os valores do Reino de
Deus. Como Igreja do Senhor, temos a obrigação de viver e ensinar os mais
elevados princípios éticos e morais do Reino de Deus (Lv 20.7; 1 Pe 1.16). A
verdadeira mensagem do evangelho não se conforma aos discursos politicamente
corretos, mas aos elevados padrões da santidade divina (Mt 5.20, 48; 1 Tm 3.15;
6.11).
O crente além de ensinar e viver os valores
cristãos deve denunciar a inversão dos valores, o pecado e os valores mundanos.
CONCLUINDO
Os elevados preceitos exarados na Palavra de
Deus são imutáveis e servem de regra para orientar os homens em todas as
gerações (Is 30.21; Mt 24.35; 2 Tm 3.16). Esses valores são insubstituíveis, e
devem ser coerentes com o testemunho cristão - a igreja deve viver o que prega
e pregar o que vive.
Os princípios, leis ou normas que regem a
vida cristã encontram-se nos inúmeros mandamentos morais, sociais e religiosos
descritos nas Sagradas Escrituras. Podemos afirmar que a base da ética bíblica
e dos valores cristãos é o santíssimo caráter de Deus. As Escrituras, nossa
única fonte legítima da vontade de Deus, expressam a vontade de Deus para o seu
povo. Os inúmeros mandamentos éticos e morais da Bíblia revelam a natureza
santa, ética e moral de Deus. Portanto, o estudo dos valores e da ética cristã
tem como base o caráter santo de Deus. Como você já sabe: Deus é santo (Lv
11.44; 1 Sm 2.2), justo (2 Cr 12.6; Ed 9.15), bom (Sl 25.8; 54.6), e verdadeiro
(Jr 10.10; Jo 3.33) . Pr . Magel ,
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